Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. 1° Coríntios 3,11
29/10/2016
Caros Membros e Amigos da Paróquia de Santos!
Neste domingo vamos celebrar o Culto de memória a Reforma. Esta palavra escutamos e lemos muito na mídia tratando de modificar sistemas políticos, econômicos ou sociais para funcionarem melhor. Neste sentido é um termo mais técnico, embora que a briga sobre estas reforma envolve muito controvérsia, já que sempre estão em jogo interesses e privilégios de grupos de pessoas. Também chamamos de reforma o que fazemos em nossa casa quando a adequamos às nossas necessidades.
Usamos esta mesma palavra para um movimento central da nossa tradição luterana: Falamos da Reforma Protestante, quer dizer de um movimento amplo acontecido na Europa do século 16 tendo como um epicentro Martim Lutero. A palavra reforma pode confundir quando tentamos entender a essência deste terremoto que nos alcança mesmo no ano 2016.
A princípio Lutero não veio reformar nada. Ele simplesmente estava aflito com a sua situação diante de Deus. Será que ele me ama? Será que vou para o céu? Será que ele está jogando contra mim? O que o seu tempo lhe ofereceu como auxílio não o satisfazia. Ele precisava ir mais fundo. E na profundidade da sua busca angustiada ele se depara com Deus que se doa que se antecipa, que douou se próprio filho para ir ao nosso encontro.
Deus irrompe com graça e generosidade na vida de Lutero que a partir desta experiência trabalha e luta incansávelmente para levar esta boa notícia às pessoas. Nesta trajetória ele entrou em choques com aspectos da tradição vigente que no seu ver enganavam o povo ao oferecer artifícios simples para dar algum conforto. O resultado foi a excomunhão da Igreja Católica Romana e o início da Igreja Luterana.
Vamos buscar junto esta essência: Comparecer de mãos vazias e desarmado diante de Deus e confiar que ele vem ao nosso encontro!
Saudações até Domingo!
P. Guilherme Nordmann
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