Quem Somos



Fé, liberdade e Cidadania acompanham a Comunidade Evangélica Luterana de Santos no desafio e compromisso de manter viva a presença luterana na Região Metropolitana da Baixada Santista. Buscamos ser uma comunidade acolhedora aberta para todas as pessoas que queiram viver o compromisso da fé. Libertos pela graça de Deus testemunhamos o amor para com o nosso próximo construindo relações solidárias e nos comprometendo com a promoção da justiça e da paz na nossa sociedade.


              Breve Histórico


A Igreja Luterana é uma Igreja Evangélica (protestante). O nome "Luterana" deriva de Martim Lutero, um ex-padre católico que viveu na Idade Média (10/11/1483 - 18/02/1546) e desencadeou u  protesto de conscientização na Igreja que redundou na REFORMA. Este movimento atingiu várias regiões na Alemanha, e teve influência cultural e social no mundo inteiro, principalmente na Europa.
Tudo começou quando Lutero, preocupado com a salvação eterna, descobriu que havia representantes da Igreja vendendo cartas de perdão dos pecados por dinheiro, chamadas "indulgências".
Convicto de que isso era um abuso de clérigos corruptos, Lutero escreveu um manifesto com 95 afirmações contra a venda do perdão, e o pregou na porta da igreja de Wittenberg, no dia 31 de outubro de 1517. Esta data  passou a ser considerada o Dia da Reforma.

A Igreja Evangélica Luterana iniciou oficialmente em Santos em 14 de outubro de 1906, data da sua fundação. Os imigrantes alemães iniciaram a nossa Igreja em Santos. As suas atividades eram todas em língua alemã. A comunidade reuniu-se primeiramente na escola alemã em Santos.
Até o ano de 1912 a Igreja em Santos foi atendida por pastores vindos de São Paulo, quando em 04 de fevereiro daquele ano foi instalado o primeiro pastor em Santos, o Pastor W. Heidenreich.
No ano de 1935 a comunidade inaugurou o seu templo próprio, o qual permanece até hoje. Nesta época a comunidade alcançou a sua fase áurea, chegando a ter mais de 750 famílias membros.

Inauguração do Templo em 1935
Em 1943, devido a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, o pastor, assim como todos os alemães foram intimados a deixar o litoral, considerado área de segurança. Muitas propriedades alemãs foram confiscadas, entre elas o imóvel da escola alemã pertencente a nossa comunidade. O templo salvou-se por ter sido emprestado para a Igreja Presbiteriana, que o devolveu após o retorno do pastor em 1959. A grande maioria dos membros da comunidade fixou residência em outras regiões e não mais voltou para Santos.
Em 1970 a nossa comunidade filiou-se a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Na década de setenta foi reativado o trabalho da Missão aos Marinheiros em convênio com a Deutsch Sudens Misson. O pastor desenvolvia o trabalho junto aos marítimos e a comunidade local. Em 1978 estas atividades foram desvinculadas, e a comunidade passou a ter o seu próprio pastorado.Em 1985 a Missão aos Marinheiros deixou de usar as dependências da comunidade. Durante o ano de 1988 a comunidade ficou com o seu pastorado vago, sendo atendida por pastores da União Paroquial de São Paulo.

Na busca em dinamizar a comunidade de Santos foi elaborado o Projeto Gaivota, no qual a Paróquia de Santos cederia as suas dependências e parte do tempo do seu obreiro para um Centro Pastoral de Formação e Missão. Em 1989 o pastorado foi suprido e deu se início a este projeto, graças ao qual foi construída uma casa pastoral no terreno da comunidade. O Centro de Formação infelizmente não se desenvolveu conforme o esperado. Os melhores resultados foram do curso por correspondência que chegou atingir 500 participantes. A Paróquia de Santos ganhou um novo ânimo, foram formados alguns pontos de pregação aglutinando os luteranos que residem mais distantes da sede. Durante este período o pastorado recebeu uma subvenção que encerrou em 1995.

Hoje a Paróquia de Santos conta com cerca de 230 pessoas localizadas desde Peruíbe até Bertioga, sendo a maioria residentes em Santos e São Vicente.


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