Nele vivemos, nos movemos e existimos. Atos 17,28a
02/12/2016
Caros Membros e Amigos da Paróquia de Santos!
O Cristãos, alegres, jubilai, felizes exultando! Assim é a primeira linha do hino famoso de Martim Lutero (HPD N°155). É também Lema do tema da nossa igreja para o ano 2017, ano do jubileu de 500 anos da Reforma Protestante.
Talvez estranhamos essa convocação a alegria porque achamos os tempos muito confusos. Sentimos insegurança acerca do futuro e o presente nos aborrece e magoa demais. Felizes? Seria um exagero!
É bom saber que o tempo de Lutero era confuso como o nosso. A Europa em diversos conflitos com desfechos imprevisíveis. A idade média terminando, o tempo moderno chegando. O que para nos, da distância histórica, parecem dores de parto no processo civilizatório, parecia para as pessoas contemporâneas de Lutero um enorme e angustiante turbilhão.
Feliz, por que? Para Lutero a felicidade se dá a partir de uma grande descoberta. Finalmente, após muito anos de angústia caia para ele a ficha de ser amado incondicionalmente e para sempre, por Deus. Ele recebeu esta certeza de presente na contemplação da cruz de Cristo que para ele resultou na certeza do Deus amoroso, caloroso que não entrega o ser humano por nada.
São histórias antigas, estas? Não creio! Não é verdade que a maior parte das barbaridades cometidas no mundo deve-se a falta de amor na vida das pessoas? Pessoas mal amadas tornam-se egoístas! Esta relação facilmente vira um círculo vicioso. A única força que pode quebrar o vício é uma fonte de amor que supera nossos vicíos e entra e transforma a nossa vida. É Jesus Cristo que pela fé ganha espaço em nossa vida. É uma âncora no turbilhão, motivo para ser feliz!
Saudações até Domingo!
P. Guilherme Nordmann
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