A escuridão está passando, e já está brilhando a verdadeira luz. 1ª João 2.8
Caros Membros e Amigos da Paróquia Santos!
Já cansou de Natal? De enfeites, musiquinhas, Papai Noel, doces e comidinhas? Do mesmo jeito que o Natal atende a desejos humanos profundos, também nos deixa enjoados rapidamente. Geralmente ficamos aliviados após a retirada dos enfeites. Porque isto é assim?
Porque parece que pulamos a parte mais pragmática, concreta da vida, nestes dias de Natal. Fazemos em paz, mas continua a guerra. Giramos em torno de uma criança, mas ficamos com a sensação que isto não abrange a totalidade da vida. Já teve teólogos que pensaram que em Jesus se decidiu a questão do amor e da culpa, mas não a do poder. Jesus teria razão mas não o poder para concretizar, fazer valer esta razão. No mundo mandariam outro poderes.
Mesmo sendo tentador esta explicação, considero um erro fatal pensar desta forma.
Hoje é o dia da Epifania do Senhor que tem sua origem na história dos magos do oriente em Mateus 2.1-12. Chama muita atenção a visita misteriosa destas pessoas do oriente. Eles procuram explicitamente um rei. E quando o acham demonstram todos as atitudes de reverência que se presta a um rei. A adoração de joelhos e os presentes preciosos diante do bebê são ao mesmo tempo ridículos e são decididos e sérios. Eles não deixam dúvida: Este Jesus é o rei.
A verdade profunda da adoração por fim é atestada pelo comportamento de Herodes. Ele se comporta como todos poderosos em todos os tempos. Pouca coisa o incomoda, mas quando vê seu poder questionado, vai com tudo. É isto que faz para se livrar deste novo rei: ele manda matar todas as crianças até dois anos de idade em Belém. É uma prova que Jesus é mais que alguém bonitinho para uns dias de festa. Ele é o rei do universo.
Mas que rei é este? com nosso critérios normais não dá para entender. O que nos enxergamos como poder, talvez não o tenha.
Se Jesus é a radicalização do poder do amor, então esta história dos magos nos quer ensinar de levar isto a sério como o poder último. O que muda mesmo as coisas? O Amor! Vamos lembrar onde já fomos amados e como mexeu conosco!
O que nos confunde é o conceito equivocado do que seria o amor. Amor não é fazer as vontades de todo mundo. Jesus muitas vezes não hesitou nem expressar a sua vontade contrária aos outros e de realizá-la. Ele se retirava para ao deserto para orar, ele contrariava os discípulos a vontade. Criticava muito os fariseus. Ele falava com Zaqueu, o corrupto contra a vontade dos outros, e que ele conseguiu a conversão dele, com certeza não foi falando amenidades...
Enfim temos isto na vida familiar que o egoísmo muitas vezes se mascara como amor. A mãe que dá cobertura sempre ao filho mal criado até que ele se estrague totalmente. Ela não faz isto por amor, mas por interesse dela. O idoso que é tão protegido que não pode mais nada. Falam que é por amor, mas é por comodismo para ele não dar dores de cabeça.
Na comunidade tem disso também: Há uma ideia que ela expressaria o amor de Deus melhor ao aceitar qualquer atitude das pessoas sem questionar. Será? Será que é amor não chamar o oportunismo pelo nome? Ou não dizer que algo é uma desculpa barata? Deixar as pessoas no seu comodismo sem questionar? Seria até um desamor porque tira a chance de melhorar e mudar de postura! Vamos amar de verdade neste ano de 2015!
Saudações!
P. Guilherme Nordmann
Chamamos atenção pelas matérias em nosso espaço www.luteranos.com.br/santos:
Planejamento de Cultos e Atividades
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Quarta-feira
07/01/2015
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9:00 -
13:00 h: Plantão na Igreja
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Quinta-feira
08/01/2015
|
9:00 -
13:00 h: Plantão na Igreja
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11/01/2015
1º Domingo após Epifania |
10:00
h: (P. em. H. Spring) - Culto com Santa Ceia
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Terça-feira
13/01/2015 |
9:00 -
13:00 h: Plantão na Igreja
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Quarta-feira
14/01/2015 |
9:00 -
13:00 h: Plantão na Igreja
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Quinta-feira
15/01/2015 |
9:00 -
13:00 h: Plantão na Igreja
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18/01/2015
2º Domingo após Epifania |
19:00 h: Culto com Santa Ceia
(P. Guilherme)
João 2, 1-11: Jesus, mestre
da vida
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Segunda-feira
19/01/2015
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19:30 h: Reunião do Presbitério
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Luz da Semana - Para nossa reflexão
Olhos de Menino
Numa época de trevas,
quando todos andavam cabisbaixos e desesperançados,
estranhos viajantes contemplavam o céu.
quando todos andavam cabisbaixos e desesperançados,
estranhos viajantes contemplavam o céu.
Seus olhos vasculhavam a escuridão infinita
enquanto seus queixos apontavam o horizonte.
enquanto seus queixos apontavam o horizonte.
Um pequeno ponto luminoso na vastidão
tornou-se razão suficiente para uma longa jornada.
tornou-se razão suficiente para uma longa jornada.
Partiram do Oriente.
Olhos nas estrelas,
pés na estrada…
… rumo ao horizonte.
Olhos nas estrelas,
pés na estrada…
… rumo ao horizonte.
— Que haverá no horizonte?
Quando lá chegavam descobriam a resposta:
— Outro horizonte!
Quando lá chegavam descobriam a resposta:
— Outro horizonte!
O povo continuava a viver em trevas,
enquanto os viajantes seguiam
guiados pelos pequenos pontos luminosos
naquele mar de escuridão.
enquanto os viajantes seguiam
guiados pelos pequenos pontos luminosos
naquele mar de escuridão.
Tanto andaram
que um dia chegaram.
que um dia chegaram.
Tinham diante de si a porta entreaberta de um casebre.
Com aqueles olhos acostumados a procurar luz na escuridão,
entraram na casa escura.
Com aqueles olhos acostumados a procurar luz na escuridão,
entraram na casa escura.
Lá estavam…
… duas contas brilhando no meio das trevas.
… duas contas brilhando no meio das trevas.
Aproximaram-se.
Era Ele! Deus!
Mas com olhos de menino… brilhando no meio da noite.
Era Ele! Deus!
Mas com olhos de menino… brilhando no meio da noite.
Deram-lhe presentes.
Deus brincou com eles.
Deus brincou com eles.
Voltaram felizes porque brincaram com Deus.
Diz-se que, desde então, aqueles viajantes também se tornaram meninos;
e que quando voltaram para o seu povo, que ainda vivia nas trevas,
seus olhos também brilhavam,
cada vez mais intensos como estrelas ao anoitecer…
e que quando voltaram para o seu povo, que ainda vivia nas trevas,
seus olhos também brilhavam,
cada vez mais intensos como estrelas ao anoitecer…
… porque tanto mais escura a noite, mais brilham as estrelas.
E o povo que andava em trevas foi iluminado,
e aos que viviam na região da sombra da morte
resplandeceu-lhes a luz (cf. Is 9.2).
e aos que viviam na região da sombra da morte
resplandeceu-lhes a luz (cf. Is 9.2).
Luiz Carlos Ramos
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