Neste domingo temos o Domingo da Eternidade onde lembramos de
todos as pessoas que nos deixaram. Especialmente lembramos os nomes de todos
que faleceram desde o último Domingo da Eternidade. Guardamos a memória com
gratidão e carinho, nos afirmamos na certeza de que estão na mão de Deus, e
buscamos força para caminhar por esta vida com fé e esperança. Se você perdeu
alguém querido neste ano, venha que lembramos dele ou dela na presença de Deus!
O nosso olhar para os falecidos e para todo o mundo de Deus que
nos envolve é específico e em alguns pontos se distingue de outras tradições.
Primeiramente pensamos a história como um evento linear. Não há repetições, e
consequentemente, não há reencarnação. Temos mesmo de suportar a nossa
precariedade, as contradições e a culpa acumulada ao longo da vida. A ideia da
reencarnação identifica-nos como uma fuga equivocada da realidade precária da
condição humana. Para esta, somente Deus com seu perdão tem solução.
Atiramo-nos aos braços de Deus que nos envolve com perdão e
misericórdia e abriga os nossos queridos falecidos muito bem em sua eternidade.
Nós, porém, ainda estamos no mundo temporal com a incumbência de viver esta
vida aqui como filhas e filhos de Deus. Faz parte deste mundo que há lágrimas,
dor e sofrimento. O que nos ajuda é a fé no Deus da vida que jamais desiste de
nós e de ninguém. Ele sempre de novo nos reenvia a vida e aos vivos.
Neste sentido a Bíblia é muito crítica a respeito da tentativa de
procurar contato com os mortos. Deus não quer isto porque guarda este contato
para depois. Ele nós quer totalmente ligados nesta vida. Nenhuma fuga ele admite.
Mesmo que a brecha deixada por uma pessoa querida nos dói muito, ele não nos
permite fechá-la através do contato direto. Muito pelo contrário ele a deixa
aberta para sentirmos o nosso amor pelos nossos queridos. Mas Deus tem
misericórdia porque pode fazer com que esta ferida aberta, aos poucos, se
transforma numa gratidão serena que consola e dá força para viver.
O que ajuda é o sacramento da Santa Ceia, o único lugar onde na fé
antecipamos o fim dos tempos e na união do tempo com a eternidade podemos nos
sentir unidos a todas as pessoas, vivas ou na eternidade.
Até
Domingo e Saudações!
P.
Guilherme Nordmann
Chamamos
atenção pelas matérias em nosso espaço www.luteranos.com.br/santos:
Planejamento de Cultos e Atividades
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Quarta-feira
19/11/2014 |
9:00
- 13:00 h: Plantão na Igreja
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Quinta-feira
20/11/2014
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9:00
- 13:00 h: Plantão na Igreja
|
Domingo
23/11/2014
Domingo da
Eternidade
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10:00 h: Culto com Santa Ceia (P. Guilherme) e Memória aos Falecidos do ano.
Hebreus
4,9-11: Por fim o sossego da fé
10:00 h: Culto Infantil
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Terça-Feira
25/11/2014
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9:00
- 13:00 h: Plantão na Igreja
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Quarta-feira
26/11/2014 |
9:00
- 13:00 h: Plantão na Igreja
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Quinta-feira
27/11/2014 |
9:00
- 13:00 h: Plantão na Igreja
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Domingo
30/11/2014
1° Domingo
do Advento
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10:00 h: Culto com Santa Ceia (P. em. Hans Spring)
10:00 h: Culto Infantil com Ensaio do Teatro de Natal
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Segunda-feira
01/12/2014
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19:00
h: Reunião de Diretoria
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Luz da Semana - Para nossa
reflexão
Quanto mais bonita a memória tanto mais dificil a
separação...
Não existe nada que possa substituir a ausência de uma pessoa
querida. Não se deve procurar por isso, mas sim, é necessário suportar e
persistir. Num primeiro momento isto soa muito duro, mas ao mesmo tempo é um
consolo: Da forma que a brecha não será preenchida pemaneçemos ligados através
dela.
É errado afirmar que Deus preenche a brecha; ele não faz isto,
muito pelo contrário, ele a deixa aberta e desta forma nos permite de manter -
mesmo de forma dolorosa - comunhão verdadeira uns com os outros.
E mais: Quanto mais bonitas e cheias as lembranças, tanto mais
dificil a separação. Mas a gratidão torna a dor da lembrança um alegria serena.
Não mais carrega-se o belo do passado como um espinho, mas sim como um presente
precioso.
Devemos ter cuidado de não cutucar a todo instante nas lembranças,
se expondo a elas, da mesma forma que não olhamos todo o tempo um presente
precisoso, mas somente em horas especiais. Nas demais horas o trato deve ser
como de um tesouro secreto que temos seguramente em nossa posse. Assim do
passado emanará um alegria e força permanente.
Dietrich
Bonhoeffer.
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