sábado, 30 de março de 2013

Culto de Quinta-Feira Santa

A palavra Pessach, significa “passar por cima”, no sentido de “poupar”. Essa expressão refere-se a narração no livro de Êxodo de que ao ser passado o sangue do sacrifício do cordeiro na verga da porta da residência dos judeus, a vida dos seus primogênitos foi poupada da morte naquela noite, o que não ocorreu com os primogênitos dos egípcios, que morreram.
A proibição de se comer pão com fermento nessa festa deve-se a explicação de que os judeus saíram apressadamente da terra do Egito e não houve tempo para que a massa levedasse. A Páscoa para os judeus, relembra a fuga e o fim da escravidão no Egito. Para isso, uma ceia é preparada com ingredientes que tem significados que relembram o período. Segundo a tradição judaica, cada alimento presente nesta refeição simboliza uma etapa na trajetória de sair da escravidão:
Zeroah: a perna do cordeiro usado como lembrete do cordeiro oferecido na Páscoa no Templo de Jerusalém. Também lembra que Deus passou por cima das casas do povo judeu no Egito.
Beytza: o ovo simboliza o ovo assado oferecido no Templo de Jerusalém na festa da Páscoa, que representa a vida que poderia recomeçar. Outra interpretação neste símbolo é de que, normalmente, um alimento quanto mais é cozido, mais macio se torna. No caso do ovo é o contrário; quanto mais se cozinha, mais duro se torna. Assim foi com o povo judeu: quanto mais foi oprimido ou afligido, como ocorreu no Egito, mais fortalecido e numeroso se tornou.


Maror: erva amarga que relembra a amargura e opressão durante o período de escravidão.
Haroset: mistura de maçãs raladas, canela e vinho que simboliza o barro, a argamassa e os tijolos que os judeus tiveram que carregar para fazer as construções enquanto escravos no Egito.
Karpas: pedaço de salsão que relembra a estação da primavera, a época da Páscoa, e é o símbolo da gratidão para com Deus pela qualidade da terra.
Água salgada: símbolo da amargura que Israel suportou em sua experiência de cativeiro, bem como as lágrimas derramadas durante este período. É usada para mergulhar a salsa.
Matzot: 3 pães sem fermento que representam os patriarcas Abraão, Isaac e Jacó. Os pães asmos são um lembrete de que os Israelitas não tiveram tempo para fermentar o alimento, antes de comer sua última refeição como escravos no Egito.
Vinho: o vinho relembra a cor do sangue com que os judeus pincelaram os batentes das portas de suas casas para que os primogênitos pudessem sobreviver.
Portanto, Cada um dos alimentos tem um significado importante e lembram o Pêssach, a Páscoa dos judeus, que celebra o momento em que os hebreus foram tirados da escravidão no Egito e passaram pelo Mar vermelho rumo à liberdade.

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